Edições anteriores

2008

v. 4, n. 3 (2008)

A Revista GI chega em sua 15ª edição. Em quatro anos de existência, seu progresso é notável. O número de revisores já ultrapassa 80. A revista passou a ser classificada na avaliação do Qualis. A quantidade de bases de dados que a indexam têm se tornado crescente (GeoDados, Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia – REBAE, Portal para periódicos de livre acesso na Internet – LivRe e no Sumários de Revistas Brasileiras). O volume de submissões de artigos tem aumentado gradativamente a cada edição. Frente a esse cenário de vitórias, duas novas conquistas: a indexação no Portal de Periódicos CAPES e implantação do sistema DOI (Digital Object Identifier) em seus artigos.

O Portal de Periódicos CAPES é um dos principais veículos de comunicação da comunidade científica brasileira, já o DOI é uma identificação única para conteúdos digitais, utilizada principalmente para facilitar a localização de documentos na internet. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CPNq) utiliza o DOI como forma de autenticação das produções publicadas na Plataforma Lattes.
A ascensão da Revista GI não é um produto do acaso. É fruto de um exaustivo trabalho que envolve professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UTFPR – Campus Ponta Grossa. A consolidação da Revista GI no meio científico não aponta para um estado de estagnação, mas para um processo de busca constante por novos desafios e conquistas, sempre aspirando ao grau de excelência.

Bruno Pedroso

v. 4, n. 2 (2008)

Quando a Revista Gestão Industrial foi lançada em março de 2005, pretendíamos que a mesma fosse reconhecida como um periódico capaz de divulgar e difundir conhecimentos gerados pelos pesquisadores de programas de pós-graduação na área de Engenharia de Produção e áreas correlatas, do Brasil e de outros países. Para tanto, muitos esforços foram e têm sido envidados para que, os leitores interessados em aprofundar os estudos na área tenham o máximo aproveitamento em sua leitura. Entendíamos que o lançamento da mesma era necessário devido à pouca quantidade de periódicos para a divulgação de pesquisas realizadas na área.

Os esforços estão sendo realizados, isto é comprovado através da qualificação e do reconhecimento dos pesquisadores que atuam como revisores da mesma. Outro esforço envidado pelos editores é a indexação da mesma em diversas bases de dados reconhecidas, facilitando assim o seu acesso. Tais objetivos estão sendo gradativamente alcançados. Preocupação presente dos editores é a constante atualização nos critérios de avaliação, seleção, julgamento e revisão de artigos para publicação. Tais critérios são periodicamente repensados e otimizados, possibilitando, cada vez mais, a divulgação de artigos científicos que tragam uma contribuição significativa.

Nessa linha de pensamento, a Revista Gestão Industrial procura publicar trabalhos e artigos de qualidade, nas diversas áreas contempladas pela Engenharia de Produção. Essa divulgação, busca, entre outros fatores, ampliar o debate sobre os rumos a serem trilhados pela área.

Assim, a edição de mais um número da RGI vem contribuir com a fundamentação de idéias que objetivam o aprimoramento, consolidação e divulgação de pesquisas relevantes, interagindo pesquisadores em nível nacional e internacional, contribuindo para o crescimento e reconhecimento da Engenharia de Produção Brasileira.

Professor Antonio Carlos de Francisco

v. 4, n. 1 (2008)

Desde a implantação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção no Campus Ponta Grossa da UTFPR, constata-se que a iniciativa de um Programa de Mestrado direcionado à formação de recursos humanos, necessários ao desenvolvimento científico e tecnológico da área, continua em ascensão.
Apesar da maturidade alcançada, a dificuldade de divulgação de pesquisas, com grande significado para o desenvolvimento das aplicações na área, é uma realidade. A Revista Gestão Industrial - RGI vem ao longo de sua existência contribuindo para o estreitamento dessa lacuna. A publicação deste número da RGI colabora com um corpo de idéias e pesquisadores, buscando uma crescente melhoria na qualidade técnica e científica dos trabalhos aqui apresentados.
Os critérios de avaliação, seleção, julgamento e revisão de artigos para publicação são periodicamente repensados e otimizados, possibilitando, cada vez mais, a divulgação de artigos científicos que tragam uma contribuição significativa. E isto só é possível, graças ao trabalho e à colaboração de pesquisadores, professores e engenheiros altamente qualificados e atuantes na área.
A publicação de mais um número da RGI vem contribuir com a fundamentação de idéias que objetivam o aprimoramento, consolidação e divulgação de pesquisas relevantes, interagindo pesquisadores em nível nacional e internacional, contribuindo, assim, para o crescimento e reconhecimento da Engenharia de Produção Brasileira.

Professor Guataçara dos Santos Junior


2007

v. 3, n. 4 (2007)

Os desafios que a gestão industrial vem enfrentando neste início de século passam necessariamente pela capacidade de manter-se empresas competitivas, economicamente viáveis e ambientalmente sustentáveis. A sustentação desse tripé, muito embora de fácil entendimento, vem carregado de enormes desafios para gestores, administradores, engenheiros, e todos aqueles vinculados a essas atividades. As variáveis que orbitam em torno da sustentação desses desafios ganham complexidade e aumentam sua amplitude em velocidades que tornam seu entendimento e domínio desafiadores. Eis aí um excelente campo para a análise, discussão e busca de solução para pesquisadores da área. A RGI, ao completar nesta edição seu terceiro ano de existência, vem contribuindo ao longo desse tempo, ininterruptamente, no processo da divulgação do conhecimento, seja ele desenvolvido dentro ou fora do ambiente acadêmico. Possibilita também avançar nos processos de transferência desse conhecimento para os mais diversos setores da sociedade, acelerando esse próprio processo, em uma sinergia positiva.

Porém, percebe-se que não são simples os caminhos para se atingir tal objetivo. Se por um lado os rigores que a ciência, por sua própria natureza impõe, não devem ser relevados, por outro as necessidades e problemas que surgem em sociedade, determinam ritmos de certa forma desafiadores para a ciência. É o contrabalançar dessas duas vertentes, a virtude que todo o organismo de divulgação científica e/ou tecnológica deve buscar, a fim de que tenha seriedade, robustez e utilidade. São esses os desafios que a RGI vem buscando no seu processo de construção e consolidação no universo.

Professor Luis Maurício M. de Resende

v. 3, n. 3 (2007)

Incumbido de escrever o editorial do presente número da Revista Gestão Industrial - RGI, na condição de um dos editores, optei por falar sobre o processo de avaliação do periódico. Não se trata de nada original. A opção já foi adotada por editores de periódicos de diversas áreas, até mesmo na Engenharia de Produção, com a Revista Gestão & Produção - G&P.
Em relação ao processo de avaliação, cabe destacar que, em linhas gerais, o procedimento adotado é idêntico à maioria dos periódicos consolidados da área. O fluxo do processo é o seguinte: os artigos são previamente examinados pelos editores e, posteriormente, pelo Conselho Consultivo; verificada a pertinência e conformidade de um artigo, o mesmo é encaminhado para o Conselho Científico, observando o procedimento do duplo-cego (double-blind review); no caso de pareceres divergentes para um mesmo artigo, este é encaminhado para um terceiro consultor. São priorizados, sempre, artigos originais.
Em linhas gerais, os problemas encontrados nos artigos submetidos à RGI são os mesmos apontados por Roberto A. Martins, editor da G&P. Para o editor,
Muitos manuscritos são recusados pelos referees por sintomaticamente apresentarem problemas como: falta de objetivo claro; muita ênfase na revisão bibliográfica e pouca na contribuição do trabalho, ou vice-versa; método de pesquisa não detalhado ou incoerente com o objetivo e/ou conclusão do manuscrito; e falta de clareza na construção do referencial teórico. Além disso, nestes anos como editor, tenho visto vários manuscritos, originados de dissertações e teses, serem rejeitados principalmente porque a atividade de copy and paste, de forma geral, não permite transformar uma boa dissertação ou tese num manuscrito de qualidade idêntica ou superior. (MARTINS, 2004)

Um acréscimo poderia ser feito aos motivos explicitados para a recusa de artigos: a qualidade do referencial teórico. Esta constatação foi evidenciada por Alda Judith Alves-Mazzotti (2002), apoiada em um conjunto de autores avalistas da produção do conhecimento no Brasil, que, em parte, o fato se deve à utilização exclusiva de livros na composição de referencial teórico, os quais refletem tardiamente o estado de conhecimento de uma área.
Feito o intróito, gostaria de colocar que a idéia deste editorial não é levantar os problemas encontrados nos artigos submetidos. Pretendo, pautado na experiência adquirida como editor, referee e professor da disciplina de metodologia da pesquisa, tanto em nível de graduação como de pós, propor uma espécie de check-list para a (auto-)avaliação de artigos científicos. Os aspectos elencados são extraídos da literatura que orienta a elaboração de artigos. A idéia é que o instrumento seja uma ferramenta, norteadora de aspectos relevantes da qualidade política e formal que um artigo deve apresentar, voltada, principalmente, para jovens pesquisadores que redigem seus primeiros relatórios de pesquisa. Na seqüência, o instrumento proposto.

Professor Luiz Alberto Pilatti

v. 3, n. 2 (2007)

O mundo globalizado e altamente competitivo que forma o cenário atual do mercado produtivo, exige que as empresas e organizações esmerem-se em atingir o máximo dos três vértices empresariais: Produtividade, Eficiência e Qualidade. Nesse contexto, a Engenharia de Produção assume cada vez mais o papel de mola propulsora das empresas em direção ao sucesso. O conhecimento adquirido e gerado nos cursos de Engenharia de Produção, nos seus mais diferentes níveis, graduação e pós-graduação tem auxiliado na busca da melhoria contínua de processos e produtos. O Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção da UTFPR, PPGEP, tem como premissa básica, fornecer conhecimentos e condições aos seus alunos para atuarem no mercado produtivo como agentes reais de transformações nas empresas. Essas transformações e inovações caminham em direção a um aumento de qualidade e produtividade, sem deixar de lado a preocupação com o maior patrimônio da empresa, seu quadro funcional. Não devemos nos esquecer porém, que não basta a geração de conhecimentos, mas também sua disseminação e transferência, o que, seguindo o princípio democrático de igualdade de condições é condição fundamental para o desenvolvimento geral de toda uma região e de sua comunidade. Nessa linha de pensamento e com essa preocupação, a Revista Gestão Industrial procura apresentar trabalhos e artigos de qualidade, nas mais diversas áreas da Engenharia de Produção. Essa divulgação, além de contribuir para a disseminação dos conhecimentos gerados pelos pesquisadores e alunos do Programa, busca também possibilitar o debate sobre os rumos e caminhos a serem trilhados pela Engenharia de Produção. Na expectativa de sempre recebermos mais artigos e sugestões para a melhoria de nosso veículo de comunicação, desejamos boa e proveitosa leitura.

Professor Antonio Augusto de Paula Xavier

v. 3, n. 1 (2007)

O PPGEP acaba de completar o primeiro triênio de funcionamento, com expressivo sucesso no propósito de formar pesquisadores de vanguarda, com vistas a contribuir para o aperfeiçoamento do estado da arte na Gestão Industrial do Século XXI.
Atualmente, é perceptível a competição intensa entre as nações ao
idearem a ascensão ou manutenção do bem estar social, mobilizando todos os recursos disponíveis, notadamente os acervos de conhecimentos tecnológicos acumulados ao longo do tempo. Na era da globalização, as atividades de produção de bens e serviços extrapolam os limites de países ou regiões. O saber tecnológico, independente do país que gerou, deve ser considerado, a priori, patrimônio da humanidade e disponibilizado para proporcionar a
melhoria da qualidade de vida da sociedade.

A Revista Gestão Industrial, com o intuito de divulgar e difundir conhecimentos gerados pelos pesquisadores do próprio Programa, bem como, de pesquisadores de outros programas brasileiros ou estrangeiros, tem envidado esforços para que os leitores interessados em aprofundar os estudos na área pertinente tenham o máximo de aproveitamento. Sendo um dos objetivos da Revista, catalisar a discussão em temas relevantes à Gestão Industrial,
convidamos os pesquisadores a enviarem artigos técnicos e científicos, possibilitando assim, que os resultados de suas pesquisas sejam divulgados e difundidos por este veículo de comunicação. Desejamos boa leitura e agradecemos o encaminhamento de qualquer sugestão para números futuros desta Revista.

Professor Kazuo Hatakeyama

2006

v. 2, n. 4 (2006)

A área de Engenharia da Produção tem se tornado tão abrangente em seu escopo que merece que se resgate a definição e, porque não, se entenda/esclareça a extensão desta ciência. Segundo o International Institute of Industrial Engineering e a Associação Brasileira de Engenharia de Produção: “Compete a Engenharia da Produção o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrado de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda, especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados de matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto de engenharia”.
Alinhado com tais propósitos e com o intuito de disseminação de conhecimento, este periódico, no quarto número do segundo volume, traz pesquisas na área de Engenharia da Produção, as quais estão disponibilizadas através de artigos científicos.
Pela qualidade e enfoque dos artigos, nesta edição compilados, pode-se conhecer/divulgar o estado da arte, propostas, a forma que pesquisadores e estudiosos têm provido soluções, bem como, quais são os responsáveis por tais investigações.
De que valem as descobertas ou soluções se mantidas nas gavetas ou em segredo? Correm o risco de se tornarem obsoletas ou esquecidas. Compartilhemos então tais conhecimentos!

Professor Rui Francisco Martins Marçal

v. 2, n. 3 (2006)

Neste número, a Revista Gestão Industrial abre espaço privilegiado para dois temas em evidência na área de Engenharia de Produção: A Gestão do Conhecimento e a Gestão de Tecnologia e Inovação. O primeiro desses temas torna-se relevante numa altura em que gerir o Conhecimento presente nas organizações é fator de sobrevivência das mesmas. O segundo porque transforma esse conhecimento em riqueza.

Buscando uma demarcação conceitual do tema Gestão do Conhecimento - GC, Alvarenga Neto e Barbosa propõem um modelo conceitual integrativo, mostrando a importância da criação de um ambiente organizacional favorável à promoção do conhecimento. A situação atual deste tema é apresentada no artigo de Carvalho, Ferreira e Silva, que apresentam uma análise da maturidade e do perfil de programas de gestão do conhecimento em empresas brasileiras e portuguesas. A complexidade da GC é apresentada por Stadnick e Coelho, através de um estudo das formas de conduta nos sistemas produtivos sob a ótica dos sistemas adaptativos complexos. A criação, promoção e disseminação do conhecimento através de Redes, importante estratégia de conexão entre pesquisadores, é analisada em dois artigos, o primeiro de Sartori e Pacheco apresentando redes ibero-americanas, e também por Holanda, Guedes, Vasconcelos e Cândido, em um estudo exploratório no setor de calçados.

Paralelamente à importância de ferramentas e práticas de GC, Prim e Cunha fazem uma análise dos quatro modos de conversão do conhecimento sob a perspectiva do modelo desenvolvimentista enquanto Andrade e Strauhs abordam a importância do ser humano, o gestor do conhecimento, mapeando as competências necessárias para um gestor de instituição de ensino superior.
O segundo tema deste número, a gestão da tecnologia e inovação, está intimamente ligada à gestão de mudanças e aos impactos daí decorrentes. Dois artigos abordam e analisam estes impactos. Na área de inovação em serviços Silva e Furtado analisam os impactos da nova política de compras da Petrobrás para seus empreendimentos Offshore. Os impactos da adoção das normas ISO 9000 na cadeia de embalagens PET para bebidas são analisados por Ramos e Sbragia. A inovação é caracterizada pela introdução ou aperfeiçoamento de produtos, serviços ou processos e também pela apropriação econômica do que é introduzido ou aperfeiçoado. Nesse contexto Machado e Toledo apresentam os resultados da análise da aplicabilidade de princípios e práticas enxutas no Processo de Desenvolvimento de Produtos, enquanto Nascimento e Segre se debruçam sobre um modelo de análise de flexibilidade, especificamente no setor automobilístico brasileiro. Finalmente, Bejarano traduz e adapta o texto Sex and Manners de Cas Wouters, como uma forma de mostrar o quanto às novas tecnologias interferem na sociedade, exercendo pressões e forçando novas regras de comportamento.
Boa leitura!

Professor Dálcio Roberto dos Reis

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