Neste número, a Revista Gestão Industrial abre espaço privilegiado para dois temas em evidência na área de Engenharia de Produção: A Gestão do Conhecimento e a Gestão de Tecnologia e Inovação. O primeiro desses temas torna-se relevante numa altura em que gerir o Conhecimento presente nas organizações é fator de sobrevivência das mesmas. O segundo porque transforma esse conhecimento em riqueza.
Buscando uma demarcação conceitual do tema Gestão do Conhecimento - GC, Alvarenga Neto e Barbosa propõem um modelo conceitual integrativo, mostrando a importância da criação de um ambiente organizacional favorável à promoção do conhecimento. A situação atual deste tema é apresentada no artigo de Carvalho, Ferreira e Silva, que apresentam uma análise da maturidade e do perfil de programas de gestão do conhecimento em empresas brasileiras e portuguesas. A complexidade da GC é apresentada por Stadnick e Coelho, através de um estudo das formas de conduta nos sistemas produtivos sob a ótica dos sistemas adaptativos complexos. A criação, promoção e disseminação do conhecimento através de Redes, importante estratégia de conexão entre pesquisadores, é analisada em dois artigos, o primeiro de Sartori e Pacheco apresentando redes ibero-americanas, e também por Holanda, Guedes, Vasconcelos e Cândido, em um estudo exploratório no setor de calçados.
Paralelamente à importância de ferramentas e práticas de GC, Prim e Cunha fazem uma análise dos quatro modos de conversão do conhecimento sob a perspectiva do modelo desenvolvimentista enquanto Andrade e Strauhs abordam a importância do ser humano, o gestor do conhecimento, mapeando as competências necessárias para um gestor de instituição de ensino superior.
O segundo tema deste número, a gestão da tecnologia e inovação, está intimamente ligada à gestão de mudanças e aos impactos daí decorrentes. Dois artigos abordam e analisam estes impactos. Na área de inovação em serviços Silva e Furtado analisam os impactos da nova política de compras da Petrobrás para seus empreendimentos Offshore. Os impactos da adoção das normas ISO 9000 na cadeia de embalagens PET para bebidas são analisados por Ramos e Sbragia. A inovação é caracterizada pela introdução ou aperfeiçoamento de produtos, serviços ou processos e também pela apropriação econômica do que é introduzido ou aperfeiçoado. Nesse contexto Machado e Toledo apresentam os resultados da análise da aplicabilidade de princípios e práticas enxutas no Processo de Desenvolvimento de Produtos, enquanto Nascimento e Segre se debruçam sobre um modelo de análise de flexibilidade, especificamente no setor automobilístico brasileiro. Finalmente, Bejarano traduz e adapta o texto Sex and Manners de Cas Wouters, como uma forma de mostrar o quanto às novas tecnologias interferem na sociedade, exercendo pressões e forçando novas regras de comportamento.
Boa leitura!
Professor Dálcio Roberto dos Reis
Buscando uma demarcação conceitual do tema Gestão do Conhecimento - GC, Alvarenga Neto e Barbosa propõem um modelo conceitual integrativo, mostrando a importância da criação de um ambiente organizacional favorável à promoção do conhecimento. A situação atual deste tema é apresentada no artigo de Carvalho, Ferreira e Silva, que apresentam uma análise da maturidade e do perfil de programas de gestão do conhecimento em empresas brasileiras e portuguesas. A complexidade da GC é apresentada por Stadnick e Coelho, através de um estudo das formas de conduta nos sistemas produtivos sob a ótica dos sistemas adaptativos complexos. A criação, promoção e disseminação do conhecimento através de Redes, importante estratégia de conexão entre pesquisadores, é analisada em dois artigos, o primeiro de Sartori e Pacheco apresentando redes ibero-americanas, e também por Holanda, Guedes, Vasconcelos e Cândido, em um estudo exploratório no setor de calçados.
Paralelamente à importância de ferramentas e práticas de GC, Prim e Cunha fazem uma análise dos quatro modos de conversão do conhecimento sob a perspectiva do modelo desenvolvimentista enquanto Andrade e Strauhs abordam a importância do ser humano, o gestor do conhecimento, mapeando as competências necessárias para um gestor de instituição de ensino superior.
O segundo tema deste número, a gestão da tecnologia e inovação, está intimamente ligada à gestão de mudanças e aos impactos daí decorrentes. Dois artigos abordam e analisam estes impactos. Na área de inovação em serviços Silva e Furtado analisam os impactos da nova política de compras da Petrobrás para seus empreendimentos Offshore. Os impactos da adoção das normas ISO 9000 na cadeia de embalagens PET para bebidas são analisados por Ramos e Sbragia. A inovação é caracterizada pela introdução ou aperfeiçoamento de produtos, serviços ou processos e também pela apropriação econômica do que é introduzido ou aperfeiçoado. Nesse contexto Machado e Toledo apresentam os resultados da análise da aplicabilidade de princípios e práticas enxutas no Processo de Desenvolvimento de Produtos, enquanto Nascimento e Segre se debruçam sobre um modelo de análise de flexibilidade, especificamente no setor automobilístico brasileiro. Finalmente, Bejarano traduz e adapta o texto Sex and Manners de Cas Wouters, como uma forma de mostrar o quanto às novas tecnologias interferem na sociedade, exercendo pressões e forçando novas regras de comportamento.
Boa leitura!
Professor Dálcio Roberto dos Reis
Sumário
Artigos Originais
Rivadávia C. D. de Alvarenga Neto, Ricardo Rodrigues Barbosa
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Rodrigo Baroni de Carvalho, Marta Araújo Tavares Ferreira, Ricardo Vidigal da Silva
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Kamile Theis Stadnick, Christianne C. de S. R. Coelho
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Rejane Sartori, Roberto Carlos dos Santos Pacheco
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Lucyanno Moreira Cardoso de Holanda, Isabela Assis Guedes, Ana Cecília Feitosa de Vasconcelos, Gesinaldo Ataíde Cândido
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Carlos Henrique Prim, Cristiano José Castro de Almeida Cunha
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Murilo Martins de Andrade, Faimara R. Strauhs
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Cássio Garcia Ribeiro Soares da Silva, André Tosi Furtado
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Milena Yumi Ramos, Roberto Sbragia
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Marcio Cardoso Machado, Nilton Nunes Toledo
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Rejane Prevot Nascimento, Lidia Micaela Segre
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Cas Wouters, Viviane Carvalho Bejarano
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