ROMANCE HISTÓRICO BRASILEIRO: VÉRTICES E ARESTAS DA FICÇÃO DE ANA MIRANDA
Resumo
Este trabalho é o resultado de estudo realizado no projeto de pesquisa “Romance histórico: vértices e arestas da ficção de Ana Miranda”. O corpus ficcional selecionado para investigação está representado por Boca do Inferno, O retrato do rei, Clarice, A última quimera, Desmundo, Yuxin, Dias e Dias e Amrik. Do universo de perguntas feitas ao longo da pesquisa, este artigo recorta as que seguem: é possível contar uma história do Brasil, por meio da retomada dos fatos históricos pela ficção, da literatura e do romance, nas obras supracitadas de Ana Miranda? Que arestas ou características das obras tomamos para tratá-las ou não como romance histórico? Com a finalidade de responder tais interrogações, as reflexões estiveram norteadas, teoricamente, pelas de Hans U. Gumbrecht, Heidrun K. Olinto, Marilene Weinhardt, Carlos Alexandre Baumgarten, Seymour Menton. Do ponto de vista estrutural, para empreender o estudo em pauta, metaforicamente, emprestei da matemática a teoria dos grafos. Dessa teoria, interessou-me a parte sobre os dígrafos, que podem ser exemplificados por meio de links hipertextuais. Entendo a Literatura Brasileira como um sistema variado, possível de ser visualizado de tal forma. Um dos vértices desse dígrafo está constituído pela obra de arte, nesse caso, pelo romance (histórico) de Miranda.
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PDFDOI: 10.3895/rl.v15n16.2349
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