Revestimento comestível incorporado com cisteína para inibição do escurecimento enzimático de maçã minimamente processada

Camila Cheker Brandão, Mara Lina Rodrigues, Maria Célia Lopes Torres, Robson Maia Geraldine, Miriam Fontes Araújo Silveira

Resumo


A maça minimamente processada sofre escurecimento devido à ação da polifenoloxidade. Este trabalho objetivou um revestimento comestível para inibir esse escurecimento. O revestimento foi preparado com incorporação de cisteína a 0.1; 0.3 e 0.5%. Os cubos de maçã revestidos foram armazenadas sob refrigeração. Perda de massa, atividade de água, pH e cor foram avaliados em 0, 2, 4 e 6 dias. Análises de psicrotróficos, coliformes e Salmonella foram feitas nos tempos 0 e 6 dias. O teste sensorial discriminativo diferença do controle avaliou a influência dos revestimentos no sabor das maças. Os resultados mostraram que o uso de revestimento com cisteína inibiu o escurecimento enzimático das maçãs minimamente processadas. O revestimento não afetou o sabor dos cubos de maça. As analises microbiológicas mostraram que as maçãs revestidas continuaram aptas para o consumo. O uso deste revestimento mostrou-se uma alternativa potencial para que a maçã seja comercializada minimamente processada.

 


Palavras-chave


Fécula de mandioca, Polifenoloxidase, Minimamente Processado, Revestimento Comestível, Análise Sensorial.

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DOI: 10.3895/rebrapa.v8n1.3686

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