Evolução temporal de compostos fenólicos e atividade antioxidante de vinhos tintos brasileiros

Mariana Dullius, Carlos Henrique Pagno, Vitor Manfroi, Maria Goreti Rodrigues Vale, Plinho Francisco Hertz, Alessandro de Oliveira Rios

Resumo


Com base no estudo de 90 amostras de vinhos provenientes de sete diferentes regiões brasileiras o índice de polifenóis totais e a atividade antioxidante apresentaram evolução distinta. As variáveis estudadas apresentaram correlações fortes e muito fortes no decorrer de 55 semanas. A região do Vale do São Francisco exibiu valores mais elevados de polifenóis em todos os tempos analisados, e maior atividade antioxidante até 45 semanas. A região Oeste do Paraná apresentou os mais baixos resultados para ambos os parâmetros em todos os tempos avaliados. A evolução temporal de compostos fenólicos e da atividade antioxidante mostrou que as diferenças entre vinhos procedentes de regiões de origem distintas diminuem com o decorrer do armazenamento. Características aportadas por variáveis meteorológicas podem ter favorecido as diferenças iniciais, enquanto que ao final de 55 semanas as condições de estocagem aproximaram ao máximo os grupos.


Palavras-chave


Polifenóis; Atividade antioxidante; Caracterização vitivinícola; Terroir brasileiro.

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DOI: 10.3895/rebrapa.v8n1.3673

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