Qualidade de amostras de chás de camomila e erva-doce comercializadas no município de Toledo, Paraná
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de amostras de chás de camomila (Matricaria recutita L. e Chamomilla recutita (L.) Rauscher) e erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.) vendidas na cidade de Toledo-PR. Foram analisadas 9 amostras de camomila e 9 amostras erva-doce de diferentes marcas. As análises realizadas foram: umidade, cinzas totais, cinzas insolúveis em ácido, minerais e metais, detecção de Salmonella sp., Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus, contagem de coliformes a 45°C, contagem total de fungos e de bactérias aeróbias, presença de material estranho e avaliação da rotulagem. Em relação aos ensaios físico-químicos, foram encontradas 11,1% das amostras com teor de umidade, 11,1% com cinzas totais e 5,55% com cinzas insolúveis acima dos limites permitidos. Na quantificação de metais pesados, todas as amostras estavam em conformidade. Na avaliação microbiológica, observou-se que 55,5% das amostras estavam em desacordo com os requisitos legais. A presença de material estranho foi detectada em 22,2% das amostras e a avaliação da rotulagem mostrou a não conformidade em 77,8%. Desta forma, observou-se que nenhuma das amostras de chás analisadas seria aprovada em todos os ensaios realizados. Esses resultados são preocupantes, devido ao aumento do consumo de chás pela população, podendo acarretar danos aos consumidores. Sendo assim, há necessidade de um controle de qualidade mais eficiente das empresas e uma fiscalização mais efetiva pelos órgãos competentes envolvidos.
Palavras-chave
controle de qualidade; segurança alimentar; análises físico-químicas; análises microbiológicas; rotulagem.
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PDFDOI: 10.3895/rebrapa.v11n2.13560
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