O ROMANCE CONTEMPORÂNEO BRASILEIRO: FICÇÃO, TEORIA, HISTÓRIA

Paulo César Silva de Oliveira

Resumo


Este artigo problematiza a questão da persistência e pertinência da discussão acerca do problema do pós-modernismo na ficção e na Teoria Literária hodiernas. O artigo quer rediscutir as noções sempre problemáticas das classificações periodológicas e dos termos em uso, no caso, os termos que circundam o pós-modernismo. Conforme leituras das obras de Umberto Eco, Mikhail Bakhtin, Fredric Jameson, Edward Said e Dominique Maingueneau, dentre outros, iremos investigar as contribuições desse teóricos, sempre pensando no diálogo com a problemática teórica de agora. No embate propiciado pelas questões críticas propostas nas obras desses teóricos, uma breve análise dos aspectos gerais dos romances de Bernardo Carvalho e de sua posição no campo intelectual visa a mostrar, embora de forma introdutória, de que maneiras a ficção contemporânea – nosso alvo – provoca a teoria e a conclama a pensar o momento atual da prosa romanesca no Brasil em face do debate em torno de uma improvável definição do que seja o pós-modernismo.

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DOI: 10.3895/rl.v15n16.2359

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