Adaptação e resiliência dos museus de ciências brasileiros: uma enquete após o fim da emergência de saúde pública de importância internacional referente à Covid-19
Resumo
A pandemia global de Covid-19 impôs desafios sem precedentes às instituições culturais em todo o mundo, inclusive os museus. Estes tiveram que se reinventar para conseguir manter suas ações junto à sociedade. Diante das restrições do distanciamento social e do fechamento físico de instalações, os museus foram compelidos a buscar alternativas para manter o engajamento do público e preservar o acesso à arte e à cultura. Nesse contexto, o emprego da tecnologia emergiu como uma ferramenta que ofereceu soluções mas também novas dificuldades a serem enfrentadas. Neste artigo, apresentamos os resultados de um estudo que buscou identificar os impactos da pandemia de Covid-19 nos centros e museus de ciências brasileiros, em particular no que se refere a ações remotas e virtuais realizadas por esses espaços. O levantamento de dados desta pesquisa foi feito por meio de aplicação de questionário online a gestores e gestoras em 2023, um momento da pandemia caracterizado pelo fim do status de emergência internacional de Covid-19, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nosso estudo envolveu 71 centros e museus de ciências do Brasil e traz evidências das dificuldades vivenciadas por essas instituições. Os participantes da pesquisa reconhecem o alcance atingido pelo uso dos recursos digitais, mas reforçam a dificuldade em manter determinadas ações ou propor novas atividades pela falta de apoio e recursos humanos e financeiros.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rts.v21n63.18656
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