Plataforma digital: uber

Cristiane de Freitas, Patrícia Aparecida Gomes Pascoal, Adilson da Silva Mello, Luiz Felipe Silva

Resumo


Este artigo propõe uma discussão teórica sobre o processo de plataformização do trabalho a partir da atuação da Uber no Brasil. A concepção adotada neste trabalho é interdisciplinar, utilizando-se de revisão bibliográfica e das contribuições da Teoria Ator Rede.  Coloca-se em debate a inserção da tecnologia disruptiva no mercado de mobilidade urbano e a controvérsia dessa nova dinâmica no transporte de passageiros. A empresa utiliza-se de uma suposta economia de compartilhamento em que não arca com os custos operacionais e de produção da atividade, pois argumenta a inexistência de uma relação de emprego, consequentemente não reconhece direitos e tampouco condições mínimas aos trabalhadores. Porém, evidencia-se uma linha muito tênue entre o trabalho autônomo/ subordinado e a necessidade de refletir sobre os impactos sociais visando garantir parâmetros compatíveis de sociedade.


Palavras-chave


Plataforma; Uber; Tecnologia; Organização do Trabalho; Teoria Ator-Rede.

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DOI: 10.3895/rts.v19n55.14645

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