Linguagem e alteridade em Vidas Secas

Clarissa Loyola Comin

Resumo


O presente artigo tem como objetivo analisar Vidas secas, de Graciliano Ramos, sob o viés da violência, uma vez que consideramos esta traço essencial da nossa conformação sócio-histórica e, consequentemente, passível de representação via literatura. Para isso, observamos e investigamos este fenômeno, a violência, a partir da linguagem e da alteridade como manifestas no romance. Pretendemos mostrar como tal fenômeno é percebido segundo dois pontos de vista essenciais no romance: 1) o ponto de vista dos dominados – a família de retirantes; 2) o ponto de vista dos dominadores – representados pelas instâncias de poder, como o patrão e o soldado amarelo. Feitas as explanações dessas ocorrências na obra, apontamos para o uso “feliz” do imaginário como alternativa à dominação, que faz-se possível a partir da íntegra formulação das alteridades dos personagens via instância narrativa.


Palavras-chave


Romance de 30; Alteridade; Linguagem

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DOI: 10.3895/rl.v18n23.4938

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