Uma proposta de leitura semiótica para a animação el empleo

Cássia Vanessa Batalha, Renan Luis Salermo, Loredana Limoli

Resumo


RESUMO: Com vistas a explorar o modelo interpretativo e os instrumentais da semiótica de linha francesa, buscamos discutir a animação argentina El empleo, dirigida por Santiago Bou Grasso e escrita por Patricio Gabriel Plaza, em 2008. O curta animado apresenta, em pouco mais de sete minutos, a rotina da personagem até sua chegada ao trabalho, elucidando de modo inusitado uma percepção de significado da força exercida nas tarefas humanas. Esse recorte de nosso corpus ilustra perfeitamente um dos regimes de interação arquitetados por Eric Landowski (2005): a programação, que prevê o princípio da regularidade, organizando a cena social das relações entre pessoas aos moldes tecnicistas e funcionais. Ao manusearmos tais pressupostos da sociossemiótica, em especial com relação aos regimes de sentido, esforçamo-nos em estabelecer analogias com os processos de ensino e aprendizagem. Isso porque compreendemos que os estilos de vida determinam e constituem nossos modos de presença no mundo e, por consequência, nossas práticas nos ambientes escolares. Nesse sentido, unimos, neste artigo, algumas reflexões em torno das linguagens próprias do gênero curta-metragem de animação, aliadas aos seus sincretismos e composição; e questionamos como se dão, ou poderiam se dar, as práticas sociais nas esferas formais do saber.

 

PALAVRAS-CHAVE: Animação. Leitura. Linguagens sincréticas. Sociossemiótica. 


Palavras-chave


Animação. Leitura. Linguagens Sincréticas. Sociossemiótica.

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DOI: 10.3895/rl.v20n31.4006

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