A leitura no vestibular e a produção de certos discursos sobre o Brasil
Resumo
Com base nos conceitos de dialogismo e heterogeneidade discursiva, formulados por Bakhtin (2000) e Authier-Revuz (2004), respectivamente, e na tese de que há leituras erradas, conforme Possenti (1999) e (2001), neste artigo, analisamos noventa enunciados obtidos de respostas erradas de vestibulandos à questão 7 da prova discursiva de Língua Portuguesa do Processo Seletivo 2003 da UFG. Nosso objetivo é demonstrar que a leitura errada realizada pelos candidatos, às vezes, funciona como ponto de partida para o estabelecimento de um estreito diálogo entre os discursos por eles defendidos com discursos sobre as belezas e/ou as mazelas do Brasil, veiculados, cotidianamente, em diversas instâncias, inclusive pelo Senso Comum.
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PDFDOI: 10.3895/rl.v0n11.2431
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