(Re)tecendo O cortiço, de Aluísio Azevedo: uma reinterpretação a partir do trabalho e da ecosofia
Resumo
Este artigo busca investigar as relações de trabalho e a ecocrítica no romance O cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, sob uma perspectiva crítica fundamentada nas teorias de José Paulo Netto e Marcelo Braz, em Economia política: uma introdução crítica (2006). Para isso, a análise literária enfoca o personagem João Romão, discutindo as interferências do sistema capitalista, do qual ele pode ser compreendido como uma metáfora enraizada. Além disso, esta interpretação também se apoia nas teorias de Félix Guattari, em As três ecologias (2012), e de Michael Löwy, em O que é o ecossocialismo? (2014).
Palavras-chave
Literatura brasileira; modo de produção; romance; ecocrítica; século XIX
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PDFDOI: 10.3895/rl.v27n50.20205
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