Regulação emocional, qualidade de vida e esperança como fatores de proteção: um estudo correlacional com uma amostra de profissionais de saúde e educação
Resumo
OBJETIVO: Investigar as estratégias de regulação emocional empregadas por profissionais de saúde e educação, assim como a relação dessas estratégias com a qualidade de vida e os níveis de esperança.
MÉTODOS: Levantamento correlacional, que utilizou escalas de avaliação psicológica para obtenção de dados junto à amostra: o Perfil de Regulação Emocional; o WHOQOL-Bref da Organização Mundial da Saúde (OMS); a Escala de Esperança Cognitiva; e, a Escala de Esperança Disposicional. Os dados foram analisados de forma quantitativa e qualitativa e a análise estatística foi executada pelo software BioEstat versão 5.3.
RESULTADOS: Participaram da pesquisa 99 pessoas, entre profissionais de saúde e de educação. Observou-se na amostra níveis ascendentes positivos de estratégias de regulação emocional adaptativas, escore positivo de qualidade de vida, níveis elevados de esperança cognitiva na subescala altruísta, níveis abaixo da média de esperança cognitiva na subescala autocentrada e níveis acima da média na escala de esperança disposicional. Quanto às correlações, apenas entre as variáveis regulação emocional e esperança disposicional foi encontrada correlação mediana positiva.
CONCLUSÕES: Houve predomínio de estratégias de regulação emocional adaptativas, porém as correlações não permitem demonstrar que o perfil de regulação emocional dos participantes impacta nas outras variáveis analisadas, exceto em seus níveis de esperança disposicional.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rbqv.v16n0.17224
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