Desenvolvimento rural no território

Cristina Maria Macêdo de Alencar

Resumo


Neste artigo ensaístico coloca-se em diálogo das noções “território”, “regional” e “rural” enquanto categorias teoricamente concorrentes embora sejam tratadas como sinônimos sintagmáticos sob a égide do desenvolvimento. Questiona-se a concepção de território que perpassa as intervenções governamentais para o desenvolvimento rural, o que leva necessariamente ao questionamento sobre o rural de que se está falando e como essas categorias ganham perspectiva regional. Embora sejam reflexões teóricas e epistemológicas, a base da reflexão é a constatação de fenômenos empíricos decorrentes do planejamento governamental para o desenvolvimento quer do rural quer do município. Os dados da realidade empírica fazem acessar uma relação pouco visibilizada nos termos desse desenvolvimento que é a relação entre o rural e o urbano como processo de subalternização da vida rural pelo ideário civilizatório urbano. Os fenômenos empíricos de que se fala dizem respeito a ações voltadas à política energética que incidem sobre agricultores familiares e pescadores artesanais, respectivamente do Território de Identidade Agreste de Alagoinhas / Litoral Norte e, do arquipélago Tinharé/Boipeba, ambos no estado da Bahia. A perspectiva epistemológica adotada é a do pensamento complexo operacionalizado a partir da noção de ruralidade metropolitana que coloca a expansão da metrópole no cerne da hegemonia do desenvolvimento.


Palavras-chave


fundamentos de planejamento; metropolitano; mundo rural; territorial; perspectivas

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DOI: 10.3895/rbpd.v8n2.8324

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