Programação no ensino de matemática utilizando Processing 2: um estudo das relações formalizadas por alunos do ensino fundamental com baixo rendimento em matemática

Eduardo Cardoso de Souza, Wilson Massashiro Yonezawa

Resumo


Este trabalho de cunho qualitativo investigou numa comunidade de prática de programadores as relações formalizadas por alunos com baixo rendimento em matemática, antes, durante e após participarem de oficinas de programação. Por meio da participação periférica legítima, buscou-se apontar como os alunos percebem a necessidade e/ou importância da matemática enquanto estão programando, quais são os conceitos matemáticos apropriados nessa construção, àsrelações estabelecidas, e as facilidades e/ou dificuldades durante esse processo. A pesquisa contou com oito oficinas e utilizou a ferramenta Processing 2. Da aprendizagem situada delinearam-se seis categorias de análise e tentou-se buscar subsídios para responder outros questionamentos como: Quais são as vantagens de aulas de matemática utilizando ferramentas de programação? Enquanto os alunos trabalhavam na solução dos desafios, estavam a “programar para aprender”. À medida que se avançaram nas oficinas, os alunos aumentaram sua atitude reflexiva, de modo que a ferramenta passou a ser apenas um suporte.


Palavras-chave


Aprendizagem; Pensamento; Matemática - Estudo e ensino

Texto completo:

PDF


DOI: 10.3895/rbect.v11n1.5766

Direitos autorais 2018 CC-BY

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
ft_peri

Av. Sete de Setembro, 3165 - Rebouças CEP 80230-901 - Curitiba - PR - Brasil

logo_utfpr