A visão etnográfica de Bruno Latour da ciência moderna e a antropologia simétrica

Neusa Teresinha Massoni, Marco Antonio Moreira

Resumo


O objetivo deste texto é apresentar ideias de Bruno Latour sobre a natureza da ciência a partir de sua imersão em um laboratório científico de vanguarda, à época, oportunidade em que investigou, com métodos etnográficos, a ciência na sua prática. Com isso, distanciou-se da epistemologia tradicional, a qual critica, entendendo-a muito mais preocupada com a distinção entre enunciados científicos e não científicos e com o valor e objetividade de distintos enunciados. Com seu estudo, mostrou que as condições de produção não são independentes dos produtos da ciência; que os “seres”, propriedades e objetos que a ciência pode produzir com extrema competência, e que tanto modificaram e continuam modificando a vida da sociedade moderna, precisam ser socializados e percebidos sob novas bases e novas perspectivas.  


Palavras-chave


etnografia da ciência; Bruno Latour; vida de laboratório; antropologia simétrica.

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DOI: 10.3895/rbect.v10n3.3776

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