As insubordinações criativas promovidas nas avaliações em tempos de pandemia

Talita Araújo Salgado Alvarez Faustino, Solange Hassan Ahmad Ali Fernandes

Resumo


Este texto foi elaborado a partir de um trabalho desenvolvido1 em 2020 em uma escola da rede privada da cidade de Belo Horizonte, levando em consideração o cenário educacional provocado pela COVID-19. O ensino remoto trouxe, para muitos professores, certo desconforto, uma vez que muitas escolas contornaram a situação importando o modelo tradicional para o ambiente virtual. Entretanto, essa situação não beneficiou os alunos, uma vez que o ensino remoto revelou particularidades que não são vivenciadas no ensino presencial. Nessa direção, o objetivo da proposta de trabalho, apresentada neste artigo, foi proporcionar às alunas matriculadas na dependência de Matemática uma avaliação de aprendizagem diferente do padrão usualmente aplicado nas atividades presenciais. Essa avaliação foi organizada com base nos interesses das alunas e usando uma estrutura diferente dos moldes solicitados pela escola. As questões contextualizadas sobre números inteiros e equações trouxeram elementos que faziam parte do universo das alunas. O desenvolvimento deste trabalho teve como apoio a Teoria da Insubordinação Criativa, proposta por D’ Ambrósio e Lopes (2015), e as ideias apresentadas por Luckesi (2000) sobre avaliação. Nos resultados foi possível perceber que as alunas se sentiram motivadas para realizar as atividades durante a avaliação, e que o seu desempenho melhorou.


Palavras-chave


Insubordinação criativa; Avaliação; Pandemia.

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DOI: 10.3895/rbect.v15n2.13886

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