Caracterização das violências autoprovocadas nas minorias sexuais no ano de 2016

Fabiane Cristina de Souza Alvim, Edmarcius Carvalho Novaes, Leonardo Oliveira Leão e Silva

Resumo


Este artigo objetiva caracterizar as ocorrências de violência autoprovocadas, dentro do recorte populacional LGBT, destacando a reincidência do comportamento de autolesão. É um estudo ecológico, com abordagem quantitativa, de caráter exploratório descritivo, com fonte secundária. Utilizou-se a base de dados das Fichas de Notificação de Violência de 2016. Identificou-se algumas correspondências na literatura científica sobre a população geral, tais como local de ocorrência, faixa etária e métodos mais utilizados. Comparando com a população geral, identificou-se que o adulto jovem homossexual apresenta um risco 87% maior, o adulto transexual/travesti um risco 66% maior e o adulto jovem bissexual, apresenta 4 vezes mais chance de reincidência da violência (odds 4,88). Pontua-se a importância de ações de prevenção da violência autoprovocada com ênfase na efetiva implementação da Política LGBT.


Palavras-chave


Violência autoprovocada. Identidade de gênero. Orientação sexual. Reincidência.

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DOI: 10.3895/cgt.v15n46.14142

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