Reflexões sob uma ótica feminista, interseccional e decolonial sobre desenvolvimento de ferramentas tecnológicas

Marianna Spindola Godoy, Bruno Jordão de Miranda

Resumo


 A tecnologia é feita para quem? Somos todos por ela representados? Que visões de mundo representa a mesma? E será possível a tecnologia representar as nuances psicológicas e identitárias que tornam cada um de nós únicos? O presente artigo tem como objetivo refletir sobre como a criação de tecnologias e suas ferramentas podem ou não incentivar um sistema discriminatório e se influenciar pelo mesmo. Para tal, passamos por conceitos de discriminação, de feminismo interseccional com análise decolonial e de performidade. Assim,  junto às reflexões de Donna Haraway, analisamos sobre como o sujeito criador da tecnologia impacta na construção de um futuro mais includente ou excludente. Após, utilizou-se a experiência na constituição da coleta de dados da plataforma de combate à violência discriminatória à lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais (LGBTI) ou  LGBTIfobia Nohs Somos como exemplo sobre os conceitos debatidos. Dessa forma, buscou-se incentivar o debate sobre gênero, segregação e interseccionalidade na indústria tecnológica. Além disso, foram propostas reflexões acerca dos impactos discriminatórios no desenvolvimento de novas ferramentas, mostrando a relevância de equipes diversas para a resolução e percepção de problemas e, consequentemente, na constituição de tecnologias mais inclusivas.


Palavras-chave


Gênero; Tecnologia; Discriminação; Coleta de Dados; LGBTI+.

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DOI: 10.3895/cgt.v14n43.12169

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