O direito à informação e comunicação das crianças ameaçado no Brasil: “temas sensíveis” em tempos de neo-conservadorismo

Heloísa Andreia de Matos Lins, Júlia Lepre Maluf, Natália Fernanda Freitas

Resumo


Este artigo objetiva apresentar e discutir dois estudos de caso em torno dos direitos das crianças - onde são destacadas as questões de gênero e sexualidade - e o papel fundamental das mídias nesse contexto formativo, num momento de ascensão do ultraconservadorismo no Brasil. Consideradas as especificidades desses estudos cartográficos, foram enfatizados como principais resultados, a partir das contribuições centrais de J. Butler, G. Louro, F. Guattari, M. Foucault e M. Sarmento: 1) a potencialidade das crianças quanto à ressignificação das questões afeitas à diferença (com destaque à parentalidade), 2) manifestações infantis e produções midiáticas que ratificam estereótipos de gênero, 3)  no processo atual de regulação das práticas e saberes infantis, observa-se um importante empobrecimento simbólico no processo educativo e na participação política e cidadã das crianças, além dos 4) impactos negativos profundos da formação ultraconservadora sobre a democracia brasileira.


Palavras-chave


Direitos das crianças; Educação em direitos humanos; Mídias para a infância; Narrativas infantis; Estado de direito

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DOI: 10.3895/cgt.v14n44.11691

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