TOLERÂNCIA DE PLÂNTULAS DE PINHÃO-MANSO A TOXICIDADE DE ALUMÍNIO EM SOLUÇÃO NUTRITIVA. I: DESENVOLVIMENTO DA PARTE AÉREA E SISTEMA RADICULAR

Maria do Carmo Lana, Fabio Steiner, Rubens Fey, Jucenei Fernando Frandoloso, Tiago Zoz

Resumo


As plantas apresentam diferentes graus de tolerância aos efeitos tóxicos do alumínio (Al), e a exploração dessa característica pode ser uma opção viável para a utilização dos solos ácidos. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de seis concentrações de alumínio (0, 5, 10, 15, 20 e 25 mg L-1) em solução nutritiva sobre o desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular de plântulas de Jatropha curcas L. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizados, com cinco repetições. As plântulas foram cultivadas durante 32 dias em vasos plásticos de 1,5 L em solução nutritiva de Hoagland & Arnon. O incremento das concentrações de Al reduziu linearmente (p<0,01) o número de folhas, altura de planta, área foliar, massa seca da parte aérea e comprimento da raiz primária das plantas de pinhão-manso. A massa seca de raiz, volume radicular e relação parte aérea/raiz não foi afetado pelas concentrações de Al em solução.


Palavras-chave


Jatropha curcas, acidez trocável, toxidez de alumínio.

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