ELETRODOS DE NEGRO DE FUMO MODIFICADO COM PLATINA PARA OXIDAÇÃO DE METANOL

Adir Hildo Kalinke, Jarem Raul Garcia, Karen Whonrath

Resumo


Células de combustível produzem energia elétrica diretamente da energia química sem agredir o meio ambiente. As células abastecidas com H2 permitem a obtenção de alta eficiência com baixíssima emissão de poluentes, no entanto, custo de produção, dificuldades na manipulação e armazenamento devido sua alta volatilidade levam a sua substituição por metanol e com isso a produção de células menores e mais práticas. Nestas células o metanol é convertido em CO2 e H2 no ânodo. O H2 se quebra em prótons e elétrons e os prótons reagem com o O2 formando H2O. Entretanto, a cinética desta reação requer a presença de catalisadores eficientes. A Pt é reconhecida pela sua atividade catalítica, sendo a mais eficiente na quebra das ligações C-H e O-H do metanol. Para aumentar o número de sítios ativos a alternativa tem sido a incorporação de nanopartículas deste metal em materiais de carbono com grande área superficial como o negro de fumo. As medidas de Voltametria cíclica foram obtidas com velocidade de varredura de 30mV.s-1 para os eletrodos de pasta de carbono  com 16% de Pt em presença de 2,0mol.L-1 de metanol usando como eletrólito 0,5mol.L-1 de H2SO4. Constatou-se que os eletrodos modificados apresentam perfil voltamétrico característico da platina. Observou-se que os picos das correntes de oxidação do metanol para os eletrodos de Kp0/Pt e Kp20/Pt são maiores que os picos das correntes de oxidação do eletrodo de Pt lisa mesmo com carga reduzida de Pt, indicando que a Pt está desempenhando efeito catalítico esperado após a incorporação.

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