Concentrações de ácido indolbutírico no enraizamento ex vitro de amoreira-preta Xingu

Marino Schiehl, Tatiane Otto de França, Luiz Antonio Biasi

Resumo


A amoreira-preta é propagada vegetativamente, pela estaquia ou micropropagação. Este trabalho tem por objetivo testar o enraizamento ex vitro da amoreira-preta Xingu, com diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB). As concentrações foram: 0; 500; 1000 e 2000 mg/L. Os explantes, segmentos nodais de tamanho médio de 2 a 3 cm, foram oriundos de experimento de multiplicação em meio de cultura MS com
concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP). Os explantes foram imersos por 10 segundos em AIB e colocados em bandeja de isopor com vermiculita em casa de vegetação com nebulização. A avaliação das raízes foi realizada em WhinRhizo®. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos, 6 repetições com 5 explantes por parcela. A altura das plantas foi superior na testemunha (9,3 mm) em relação a 1000 mg/L (7,0 mm), e não diferiu das demais concentrações (500 mg/L= 7,7 mm e 2000 mg/L= 7,9 mm). O número de folhas não apresentou diferença. Não houve diferença nas variáveis comprimento total das raízes, e comprimento nos intervalos de diâmetros (0 a 0,5; 0,5 a 1,0 e >1 cm), média dos diâmetros, superfície de contato entre raiz e solo, volume das raízes e área foliar. Foram analisadas a massa da matéria seca das raízes, caule e folhas, que não apresentaram diferenças entre os tratamentos. Recomenda-se o enraizamento ex vitro da amoreira-preta Xingu sem o uso de AIB.

Palavras-chave


Rubus spp.; auxina; micropropagação

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