Biofilmes na manutenção de massa pós-colheita de amora-preta

Claudia Regina Barbieri, Rayanah Stival Svidzinski, Isadora Bischoff Nunes, Alberto Ricardo Steffeni, Gustavo Gomes Borges da Silva, Américo Wagner Júnior

Resumo


A amoreira-preta (Rubus sp.) é fruteira arbustiva que produz frutas agregadas de coloração negra, frágil, com sabor ácido a doce-ácido, que é muito utilizado para industrialização. Porém, apresenta potencial para mercado in natura, mas é pouco explorada pelo período reduzido de conservação pós-colheita. Pelo fato do fruto possuir grande quantidade de água, as perdas durante o processo de armazenamento e de comercialização são significativas. Com isso, deve-se testar técnicas que permitam armazenar a fruta, sem a ocorrência acentuada desses problemas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da atmosfera
modificada sobre o controle de massa da amora-preta. O trabalho foi realizado na UTFPR Câmpus Dois Vizinhos, com amoras-pretas maduras. Após colheita, os frutos foram revestidos com fécula de mandioca (FM) (5%), biofilme de amido (BA) (5%) mantidos em bandejas sem filme de PVC. Outro tratamento constituiu na manutenção da fruta sem biofilme, mas em bandeja com revestimento de filme PVC (PVC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições de trinta frutos cada. Os dados foram submetidos análise de variância e teste de Tukey ( = 0,05) através do software R. O tratamento FM diferiu estatisticamente, promovendo diminuição da perda de massa nas
amoras-pretas armazenadas em atmosfera modificada, sendo este o tratamento mais indicado para controlar a perda de massa.


Palavras-chave


armazenamento; fécula de mandioca; perda de massa

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