Avaliação do pH e vitamina C em frutos de morango com e sem aplicação de fungos micorrízicos
Resumo
No solo existe uma diversidade de micoorganismos próximos as raízes das plantas, participando dos processos fisiológicos, os quais tem demonstrado um aumento na absorção de nutrientes do solo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ação dos fungos micorrízicos na qualidade pós-colheita de quatro cultivares de morango (Fragaria x ananassa), sendo elas: Camarosa, Camino, Monterey e Portola, num total de trinta e duas plantas por cultivar, sendo quatro repetições e dois tratamentos. Para o tratamento com fungos micorrízicos foram aplicados uma associação de sete gêneros de fungos (Acaulospora,
Claroideoglomus, Dentiscutata, Gigaspora, Glomus, Rhizophagus e
Scutellospora), numa concentração de nove gramas do produto/cova. Para as análises de pós-colheita foram utilizados oito frutos de cada cultivar, em seguida o experimento foi conduzido até o laboratório para as análises físicoquímicas. Para ambas as análises houve diferença significativa, entre cultivares e tratamentos. Para a vitamina C, a cultivar Camarosa apresentou as maiores médias em ambos os tratamentos, porém, os valores mais altos foram encontrados no tratamento sem a aplicação. A cultivar Camino se mostrou insatisfatória com a aplicação dos fungos, apresentando o menor valor de vitamina C. As cultivares Camarosa e Monterey se destacam por apresentar valores de pH mais elevados após a aplicação das micorrízas. Podemos concluir que as características pós-colheita dos frutos de morango podem ser alteradas ou melhoradas a partir da inclusão de fungos micorrízicos no plantio e dependendo da cultivar que se está trabalhando, podendo ser benéfico ou não de acordo com o destino que se deseja para os frutos.
Claroideoglomus, Dentiscutata, Gigaspora, Glomus, Rhizophagus e
Scutellospora), numa concentração de nove gramas do produto/cova. Para as análises de pós-colheita foram utilizados oito frutos de cada cultivar, em seguida o experimento foi conduzido até o laboratório para as análises físicoquímicas. Para ambas as análises houve diferença significativa, entre cultivares e tratamentos. Para a vitamina C, a cultivar Camarosa apresentou as maiores médias em ambos os tratamentos, porém, os valores mais altos foram encontrados no tratamento sem a aplicação. A cultivar Camino se mostrou insatisfatória com a aplicação dos fungos, apresentando o menor valor de vitamina C. As cultivares Camarosa e Monterey se destacam por apresentar valores de pH mais elevados após a aplicação das micorrízas. Podemos concluir que as características pós-colheita dos frutos de morango podem ser alteradas ou melhoradas a partir da inclusão de fungos micorrízicos no plantio e dependendo da cultivar que se está trabalhando, podendo ser benéfico ou não de acordo com o destino que se deseja para os frutos.
Palavras-chave
Pós-colheita, fistossanidade, Fragaria x ananassa.
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