Produção precoce de genótipos de amoreira-preta em Pato Branco-PR
Resumo
O objetivo deste trabalho foi verificar a produção precoce de frutos de 25
genótipos de amoreira-preta, no primeiro ciclo após plantio, nas condições de Pato Branco, Paraná. As mudas de amoreira-preta foram obtidas do programa de melhoramento da Embrapa Clima Temperado e implantadas em julho de 2016 na área experimental da UTFPR Câmpus Pato Branco, com cinco plantas de cada genótipo: sete cultivares (Xingu, Tupi, Guarani, Caingangue, Comanche, Ébano e Xavante) e 18 seleções (Black 112, Black 121, Black 123, Black 139, Black 145, Black 158, Black 164, Black 178, Black 198, Black 200, Black 212, Black 216, Black 217, Black 236, Black 254, Black 288, C2010-31.17 e C201031.22). Foram avaliados no ciclo 2016/2017 (no primeiro ano de plantio) a ocorrência de floração e frutificação. Para a maioria das cultivares de amoreirapreta verificou-se floração e frutificação a partir de seis meses do plantio, iniciando em janeiro de 2017. Destacaram-se os genótipos C2010-31.17, C201031.22 e Xingu, com produção significativa e contínua de flores e frutos. Os genótipos que produziram apenas no segundo ciclo (a partir de agosto de 2017) foram: Black 121, Black 123, Black 139, Black 145, Black 164, Black 216, Black 217, Black 254, Black 288, Guarani e Tupi. A cultivar Ébano foi a última a iniciar floração (outubro/2017). A produção precoce das cultivares de amoreira-preta demonstra grande potencial de produção para pequenas propriedades da região Sudoeste do Paraná. As avaliações serão continuadas e espera-se o aumento e estabilização da produção de frutos a partir do próximo ciclo 2017/2018.
genótipos de amoreira-preta, no primeiro ciclo após plantio, nas condições de Pato Branco, Paraná. As mudas de amoreira-preta foram obtidas do programa de melhoramento da Embrapa Clima Temperado e implantadas em julho de 2016 na área experimental da UTFPR Câmpus Pato Branco, com cinco plantas de cada genótipo: sete cultivares (Xingu, Tupi, Guarani, Caingangue, Comanche, Ébano e Xavante) e 18 seleções (Black 112, Black 121, Black 123, Black 139, Black 145, Black 158, Black 164, Black 178, Black 198, Black 200, Black 212, Black 216, Black 217, Black 236, Black 254, Black 288, C2010-31.17 e C201031.22). Foram avaliados no ciclo 2016/2017 (no primeiro ano de plantio) a ocorrência de floração e frutificação. Para a maioria das cultivares de amoreirapreta verificou-se floração e frutificação a partir de seis meses do plantio, iniciando em janeiro de 2017. Destacaram-se os genótipos C2010-31.17, C201031.22 e Xingu, com produção significativa e contínua de flores e frutos. Os genótipos que produziram apenas no segundo ciclo (a partir de agosto de 2017) foram: Black 121, Black 123, Black 139, Black 145, Black 164, Black 216, Black 217, Black 254, Black 288, Guarani e Tupi. A cultivar Ébano foi a última a iniciar floração (outubro/2017). A produção precoce das cultivares de amoreira-preta demonstra grande potencial de produção para pequenas propriedades da região Sudoeste do Paraná. As avaliações serão continuadas e espera-se o aumento e estabilização da produção de frutos a partir do próximo ciclo 2017/2018.
Palavras-chave
Rubus spp.; crescimento; fenologia
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