Óleos essenciais na conservação pós-colheita e no controle de Penicillium sp. em frutos de Laranja Pera
Resumo
No Brasil a principal doença pós-colheita em citros é o bolor verde causado por Penicillium spp. Objetivou-se avaliar óleos essenciais (OE) de diferentes espécies vegetais na qualidade pós-colheita e no controle do bolor verde em frutos de Laranja Pera. Os frutos foram desinfestados com hipoclorito de sódio (NaClO) 0,5% por dois minutos. Após secos os frutos foram imersos por 1 min nos tratamentos e armazenados a 25 °C, umidade relativa 90 ± 5%. Em um
experimento, avaliou-se a acidez, sólidos solúveis totais (SST) e pH aos quartoze dias. Em outro experimento realizou-se três furos com agulha histológica de 1 mm de diâmetro e 3 mm de profundidade em 4 regiões diametralmente opostas no ápice dos frutos, que em seguida, foram imersos nos tratamentos por 1 min. Após 24 h, alíquotas de 15 µL da suspensão de esporos com 1x10 esporos/mL de Penicillium sp. foram colocadas sobre os furos. A avaliação da severidade da doença foi realizada após quatorze dias. Constituíram tratamentos OE a 0,2% de
canela (Cinnamomumzeylanicum), cravo-botão (Eugenia caryophyllata); hortelãpimenta (Menthapiperita) e erva cidreira (Melissa officinalis), tendo
água destilada como testemunha. Para todos os tratamentos adicionou-se
0,1% de tween 20. Foram utilizadas cinco repetições por tratamento com 2 frutos cada. Na severidade não foi observada diferença significativa entre os tratamentos. Nas análises químicas houve diferença significativa apenas com OE de erva-cidreira, que promoveu maior teor de SST em relação a testemunha. Nas condições do experimento os OE não foram eficientes no controle da doença.
experimento, avaliou-se a acidez, sólidos solúveis totais (SST) e pH aos quartoze dias. Em outro experimento realizou-se três furos com agulha histológica de 1 mm de diâmetro e 3 mm de profundidade em 4 regiões diametralmente opostas no ápice dos frutos, que em seguida, foram imersos nos tratamentos por 1 min. Após 24 h, alíquotas de 15 µL da suspensão de esporos com 1x10 esporos/mL de Penicillium sp. foram colocadas sobre os furos. A avaliação da severidade da doença foi realizada após quatorze dias. Constituíram tratamentos OE a 0,2% de
canela (Cinnamomumzeylanicum), cravo-botão (Eugenia caryophyllata); hortelãpimenta (Menthapiperita) e erva cidreira (Melissa officinalis), tendo
água destilada como testemunha. Para todos os tratamentos adicionou-se
0,1% de tween 20. Foram utilizadas cinco repetições por tratamento com 2 frutos cada. Na severidade não foi observada diferença significativa entre os tratamentos. Nas análises químicas houve diferença significativa apenas com OE de erva-cidreira, que promoveu maior teor de SST em relação a testemunha. Nas condições do experimento os OE não foram eficientes no controle da doença.
Palavras-chave
Citricultura; Bolor verde; Controle alternativo
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