Crescimento inicial de oliveira com utilização de diferentes fontes de calcário
Resumo
Apesar da oliveira suportar diversas condições de solo e clima, a sua produção no Brasil ainda é dificultada devido aos parcos conhecimentos sobre manejo da fertilidade de solo e adubação dessa cultura. Assim, esse experimento teve como objetivo estudar o comportamento da oliveira sob diferentes fontes de calcário. O experimento foi implantado em 2011, na área experimental da UTFPR Câmpus Pato Branco, utilizando-se da cultivar Koroneiki como cultivar principal e Arbequina como polinizadora nas bordaduras, em espaçamento de 3x6 m entre plantas e entre filas, respectivamente. O delineamento é de blocos com 5 repetições, sendo cada parcela constituída de 4 plantas úteis e 2 plantas de bordadura. Os tratamentos utilizados foram: Sem calagem; Calcário dolomítico; Calcário de xisto; Calcário dolomítico + Calcário de xisto (1/1). As doses foram calculadas para pH desejado de 6,5. As variáveis analisadas foram altura, medida com hipsômetro de Blume-Leiss em março de 2017, e diâmetro de caule, medido com paquímetro digital, a 15 cm do solo em agosto de 2015. Não foi observado diferenças significativas para altura e diâmetro entre os tratamentos. Observou-se que a cultura teve um elevado crescimento, com altura média de 5,07 m e diâmetro médio de 95,76 mm. Atribui-se o elevado vigor à alta fertilidade do solo da área e à grande disponibilidade de água. Esse elevado crescimento dificulta o manejo da cultura e atrasa a entrada da cultura no período reprodutivo. A utilização de diferentes fontes de calcário não interferiu no seu crescimento.
Palavras-chave
Desenvolvimento; Olea europaea; Fertilidade
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