Crescimento inicial de oliveira com utilização de diferentes fontes de calcário

Rafael Henrique Pertille, Alan Kenedy Perufo, Jonatan Basso, Marcos Robson Sachet, Idemir Citadin, Moeses Andrigo Danner

Resumo


Apesar da oliveira suportar diversas condições de solo e clima, a sua produção no Brasil ainda é dificultada devido aos parcos conhecimentos sobre manejo da fertilidade de solo e adubação dessa cultura. Assim, esse experimento teve como objetivo estudar o comportamento da oliveira sob diferentes fontes de calcário. O experimento foi implantado em 2011, na área experimental da UTFPR Câmpus Pato Branco, utilizando-se da cultivar Koroneiki como cultivar principal e Arbequina como polinizadora nas bordaduras, em espaçamento de 3x6 m entre plantas e entre filas, respectivamente. O delineamento é de blocos com 5 repetições, sendo cada parcela constituída de 4 plantas úteis e 2 plantas de bordadura. Os tratamentos utilizados foram: Sem calagem; Calcário dolomítico; Calcário de xisto; Calcário dolomítico + Calcário de xisto (1/1). As doses foram calculadas para pH desejado de 6,5. As variáveis analisadas foram altura, medida com hipsômetro de Blume-Leiss em março de 2017, e diâmetro de caule, medido com paquímetro digital, a 15 cm do solo em agosto de 2015. Não foi observado diferenças significativas para altura e diâmetro entre os tratamentos. Observou-se que a cultura teve um elevado crescimento, com altura média de 5,07 m e diâmetro médio de 95,76 mm. Atribui-se o elevado vigor à alta fertilidade do solo da área e à grande disponibilidade de água. Esse elevado crescimento dificulta o manejo da cultura e atrasa a entrada da cultura no período reprodutivo. A utilização de diferentes fontes de calcário não interferiu no seu crescimento.

Palavras-chave


Desenvolvimento; Olea europaea; Fertilidade

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