Enraizamento de estacas herbáceas de mirtileiro Bluegem

Leandro Marcolino Vieira, Carlos Vilcatoma Medina, Marcos Antonio Dolinski, Flávio Zanette, Mauro Brasil Dias Tufanelli

Resumo


O cultivo do mirtileiro no Brasil encontra-se em significativa expansão, mostrando-se com grande potencial de exploração comercial. Dentre as práticas de cultivo, a fase de produção de mudas é fundamental para o estabelecimento de plantas adultas bem nutridas e formadas, sendo fator essencial para a formação de pomares produtivos e com qualidade. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos combinados de AIB, ureia, PBZ no enraizamento de estacas herbáceas de mirtileiro Bluegem. Os ramos herbáceos foram coletados em dezembro de 2016, as estacas ficaram com aproximadamente cinco centímetros de comprimento, deixando-se na extremidade superior duas folhas cortadas pela metade. As estacas foram tratadas durante dez segundos com AIB (trat1), ureia+AIB (trat2), PBZ+AIB (trat3), PBZ+AIB+ureia (trat4), ureia seguida de AIB (trat5), PBZ seguido de AIB (trat6) e PBZ seguido de AIB e em seguida ureia (trat7) e a testemunha (trat8). Foram mantidas em vermiculita, sob irrigação intermitente por microaspersão. Decorridos 120 dias foram avaliados a percentagem de enraizamento, brotação, morte e calo e o comprimento, número e massa das raízes. Em relação ao enraizamento a maior percentagem foi observada em trat2 e 7, com média de 35 % de enraizamento. O trat7 foi superior para a produção de calo e comprimento das raízes. A menor brotação foi observada nos tratamentos trat1, 4 e 5, além disso, os trat4 e 5 apresentaram a maior incidência de morte das raízes. Número e massa de raízes não diferiram entre os tratamentos.

Palavras-chave


Vaccinium sp, propagação, mirtilo.

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