Eficiência de controle biológico da lagarta-da-oliveira

Gilberto Cesar Carmona Carmona, Gilberto Santos Andrade, Idemir Citadin, Moeses Andrigo Danner

Resumo


A lagarta-da-oliveira (Palpita sp.) é a principal praga da oliveira (Olea europaea) no mundo e, apesar de um pomar novo e isolado instalado em 2011 na área experimental da UTFPR de Pato Branco-PR, a praga já se faz presente e causa danos de desfolha. No Brasil não há registro de inseticidas para a cultura da oliveira, por isso, há necessidade de detectação de um método de controle alternativo da lagarta. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do controle biológico em lagartas de P. forficifera. Este experimento foi realizado no laboratório de Entomologia Agrícola em câmaras climatizadas (25 ± 3 ºC, UR 70 ± 10% e fotofase de 12 horas). As unidades experimentais (caixas gerbox) foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com dez repetições de dez lagartas. Foram testados quatro agentes naturais como bioinseticidas (Bacillus thuringiensis, Metarhizium anisopliae, Beauveria baussiana e Azadirachta indica) sobre lagartas de 2º instar. A avaliação da mortalidade foi realizada depois de 24 horas da imposição dos tratamentos até a emergência do adulto. Dados foram corrigidos pela fórmula de Abbott (1925) e submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk, análise de variância e comparação de médias com teste de Tukey (p<0,05). O uso de Bacillus thuringiensis (Bt) e Azadirachta indica (óleo de neem) tiveram maior eficiência de mortalidade das lagartas com 96% e 95%, respetivamente, quando comparado com a testemunha (76%). O uso de Bacillus thuringiensis (Bt) e Azadirachta indica (óleo de neem) tiveram maior eficiência de mortalidade das lagarta-da-oliveira de 2º instar.

Palavras-chave


Oliveiras, Crambidae, Palpita sp.

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