Escore de sujidade em ovelhas com cauda e sem cauda
Resumo
A caudectomia em ovinos é uma prática rotineira que consiste na amputação da cauda do animal por razões sanitárias e de higiene, sendo, no entanto, um procedimento doloroso para o animal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o escore de sujidade de ovelhas e a incidência de míiases, comparando-se animais com e sem cauda, para verificar a necessidade de estratégias de compensação caso a caudectomia seja abandonada. Foram observados os escores de sujidade de 22 ovelhas com cauda e 22 ovelhas sem cauda, a cada 15 dias, em 3 propriedades no Estado do Paraná entre os meses de março e agosto de 2015. O escore utilizado compreendia valores entre 1 e 5, sendo 1 para animais que não apresentaram sujidade, e 5 para animais que apresentaram sujidade e fezes em toda região posterior, estendendo-se até os jarretes. Houve diferença significativa entre os escores de sujidade de ovelhas com cauda e sem cauda, sendo que escores maiores prevaleceram em animais com cauda. Com relação à presença de miíase, a prevalência no período de estudo foi baixa, sendo observada uma ocorrência em uma ovelha com cauda e uma ocorrência em uma ovelha sem cauda. Não houve relação entre a presença de cauda e a incidência de miíases. Os resultados sugerem a necessidade de estratégias de compensação após o abandono da prática da caudectomia, sendo necessárias medidas de monitoramento da limpeza e higiene dos animais.
A caudectomia em ovinos é uma prática rotineira que consiste na amputação da cauda do animal por razões sanitárias e de higiene, sendo, no entanto, um procedimento doloroso para o animal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o escore de sujidade de ovelhas e a incidência de míiases, comparando-se animais com e sem cauda, para verificar a necessidade de estratégias de compensação caso a caudectomia seja abandonada. Foram observados os escores de sujidade de 22 ovelhas com cauda e 22 ovelhas sem cauda, a cada 15 dias, em 3 propriedades no Estado do Paraná entre os meses de março e agosto de 2015. O escore utilizado compreendia valores entre 1 e 5, sendo 1 para animais que não apresentaram sujidade, e 5 para animais que apresentaram sujidade e fezes em toda região posterior, estendendo-se até os jarretes. Houve diferença significativa entre os escores de sujidade de ovelhas com cauda e sem cauda, sendo que escores maiores prevaleceram em animais com cauda. Com relação à presença de miíase, a prevalência no período de estudo foi baixa, sendo observada uma ocorrência em uma ovelha com cauda e uma ocorrência em uma ovelha sem cauda. Não houve relação entre a presença de cauda e a incidência de miíases. Os resultados sugerem a necessidade de estratégias de compensação após o abandono da prática da caudectomia, sendo necessárias medidas de monitoramento da limpeza e higiene dos animais.