CARACTERÍSTICAS DO Longissimus dorsi EM CORDEIRAS PANTANEIRAS ABATIDAS COM DIFERENTES ESPESSURAS DE GORDURA SUBCUTÂNEA

Naira Sanches Vilela de Souza, Francisco de Assis Fonseca de Macedo, Natália Holtz Alves Pedroso Mora, Edicarlos Oliveira Queiroz, Maryane Gluck Torres

Resumo


Foram utilizadas 24 cordeiras, com peso médio de 16,24 ± 1,78 kg, todas do grupamento racial Pantaneira, distribuídas em três tratamentos (2,0; 3,0 e 4,0 mm de espessura de gordura subcutânea pré-determinadas ao abate) para avaliar as medidas e composição tecidual do lombo. A condição corporal (CC) das cordeiras apresentou um aumento entre as espessuras de gordura. As espessuras de gordura não influenciaram a área de olho de lombo. Houve um crescimento significativo para a Medida J, Medida B e Medida A, obtendo-se maiores médias para cordeiras abatidas com 4,0 mm de espessura de gordura. Foram observadas diferenças nas proporções de músculo, osso e gordura entre as espessuras de gordura avaliadas. Cordeiras abatidas com 4,0 mm de espessura de gordura apresentaram menor proporção de músculo quando comparado às abatidas com 2,0 e 3,0 mm. A ultrassonografia é eficaz na avaliação da espessura de gordura, uma vez que a correlação entre as medidas obtidas por ultrassonografia in vivo e por paquímetro na carcaça foi de 0,90. A ultrassonografia é eficaz na avaliação in vivo da espessura de gordura subcutânea, uma vez que as medidas são semelhantes às obtidas diretamente na carcaça. As cordeiras abatidas com 4,0 mm de espessura de gordura apresentaram maiores valores nas medidas do lombo. Entretanto, em proporções musculares, foram inferiores aos demais tratamentos, sugerindo-se abate das cordeiras com espessuras de gordura subcutânea inferior a 4,0 mm.


Palavras-chave


gordura, lombo, músculo, ovinos, ultrassonografia

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