CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE CORDEIROS ALIMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ENERGIA

Ana Caroline Pinho dos Santos, Ângela Cristina Dias Ferraira, Bárbara Cristina Dantas da Silva, Roberta de Lima Valença, José Uellington do Nascimento Lima

Resumo


Objetivou-se avaliar o efeito dos níveis energéticos sobre as características de carcaça de cordeiros da raça Santa Inês e ½ Santa Inês + ½ Dorper em confinamento alimentados com palma forrageira. Foram utilizados 15 cordeiros da raça Santa Inês e 15 cordeiros mestiços ½ Santa Inês ½ Dorper, alimentados com dietas que continham diferentes níveis de energia metabolizável, N1(2,377), N2(2,56) e N3(2,72) e relação volumoso: concentrado respectivamente, 65:35, 50:50 e 35:65. O peso vivo ao abate (PVA) diferiu (P>0,05) em relação às inclusões de energia metabolizável, o nível 2,56 Mcal EM/ kg MS foi superior (35.46 kg) ao nível 2,377 que apresentou o menor peso ao abate (31,95 kg), o nível 2,72 foi semelhante aos dois níveis (33.78 kg). O peso de carcaça quente (PCQ), o peso da carcaça fria (PCF), o rendimento da carcaça quente (RCQ) e o rendimento da carcaça fria (RCF) diferiram (P>0,05) apenas no nível 2,372 Mcal EM/ kg MS. O rendimento verdadeiro (RV) não apresentou diferença significativa (P<0,05) em nenhum nível. Os grupos raciais não diferiram (P<0,05) em nenhuma característica. Os níveis influenciam positivamente o peso da carcaça quente, peso da carcaça fria, rendimento de carcaça quente, rendimento de carcaça fria e rendimento verdadeiro.  O melhor nível recomendável é o 2,56 Mcal EM/ kg MS por apresentar médias semelhantes ao maior nível de energia metabolizável.


Palavras-chave


ovinos, palma forrageira, rendimento

Texto completo:

PDF