PRESENÇA DE LARVAS INFECTANTES DE Haemonchus sp. (NEMATODA: Trichostrongyloidea) EM ESTRATOS VERTICAIS DE Brachiaria brizantha cv. Marandu DURANTE O PERÍODO DAS ÁGUAS, NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO

Fernanda Rosalinski Moraes, Augusto Borges Paniago, Erika G. Rosa Alves, Natascha A. Marques da Silva, Manoel Eduardo R. Santos

Resumo


Este trabalho foi realizado para estudar a disposição de larvas infectantes de Haemonchus sp. em capim Marandu, nas condições climáticas do período chuvoso, no Triângulo Mineiro. Para isto, foram delineadas 42 parcelas de 50x50 cm em uma área pré estabelecida de capim Marandu, sendo 21 parcelas com altura inicial de 15 cm e 21 com 25 cm. No dia 23 de março de 2013 (considerado dia zero), foi realizada contaminação de cada parcela com 5 g fezes contendo média de 1000 ovos de tricostrongilídeos por grama de fezes, cultivadas por sete dias em laboratório até desenvolver o estádio infectante (L3). Os gêneros de tricostrongilídeos identificados nestas coproculturas foram Haemonchus sp.(98%) e Trichostrongylus sp. (2%). Nos dias zero, 7, 14, 21, 35, 50 e 65 após contaminação, foi removida toda a gramínea de uma área de 10cm2 em torno das fezes remanescentes. O capim foi dividido em estrato superior e inferior para obtenção das L3. Apenas L3 de Haemonchus sp. foram recuperadas viáveis das parcelas de capim Marandu até 65 dias após contaminação experimental. Não houve diferença (p>0,05) no número de L3 recuperadas em pasto de capim Marandu com altura inicial de 15 e 25 cm. A maioria (84,2%) das larvas recuperadas concentrou-se no estrato superior do pasto de capim Marandue esta diferença foi significativa para o teste de Wicoxon (p<0,05).


Palavras-chave


epidemiologia, larvas de terceiro estádio, migração, sobrevivência, verminose gastrintestinal

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