PERDAS DE AMÔNIA POR VOLATILIZAÇÃO EM FUNÇÃO DO MANEJO DA CAMA DE FRANGO EM LATOSSOLO VERMELHO

Alfredo Richart, Elton José Müller, Rafael Marlon Gibbert, Jacir Daga, Helder Victor Locks

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de nitrogênio por volatilização de amônia da cama de frango em diferentes condições de pH do solo e profundidades de incorporação do esterco compostado e não compostado em um Latossolo Vermelho Distroférrico típico do município de Toledo PR. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos casualizados, num esquema fatorial 2x2x3+1, sendo dois ajustes de pH do solo (5,6 e 6,7), cama de frango (com e sem compostagem) e três profundidades de incorporação da cama de frango (0, 5 e 10 cm), além da adição de um tratamento testemunha absoluta, com quatro repetições. As unidades experimentais foram compostas por vasos plásticos, com capacidade para 30 kg de solo, aos quais aplicaram-se a dose de 20 Mg ha-1 de cama de frango. Quanto as avaliações, estimaram-se as perdas de amônia volatilizada, realizadas aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação da cama. Os resultados obtidos indicam que quando o pH do solo foi de 6,7 proporcionou as maiores perdas de NH3 por volatilização. A cama de frango compostada apresentou maiores perdas de NH3 em comparação com a cama sem compostagem. A aplicação superficial de cama de frango compostada ocasionou maiores perdas de NH3 volatilizada em comparação a cama não compostada. A incorporação da cama de frango foi eficiente em reduzir as perdas por volatilização de NH3, independente da natureza da cama de frango (com ou sem compostagem).

Palavras-chave


Adubo orgânico, mineralização, perdas gasosas de nitrogênio, formas de aplicação da cama de frango, disponibilidade de nutrientes ao solo

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