Análise das taxas de juros brasileiras após a crise financeira de 2008

Diego Santelli Ueda, Kamila Bezerra dos Santos, André Ricardo Reis da Costa, Luiz Augusto de Carvalho Francisco Soares, Waldemar Antônio da Rocha de Souza

Resumo


Objetivou-se com o presente estudo avaliar a dinâmica das taxas de juros do Brasil após a crise de 2008. A crise de 2008, definida como crise do subprime, empregou alterações nas taxas de juros praticadas pelo mercado. Não foram registradas análises sobre a dinâmica das taxas de juros brasileiras após a crise do subprime. Para inscrever na lacuna identificada na literatura sobre o tema, e para constituir subsídios para tomadas de decisões na tendência atual ou em semelhantes situações de crise, foram analisadas as principais taxas de juros brasileiras praticadas no período de 2002 a 2013. Foram analisadas as trajetórias das taxas Selic, CDI, TBF, TJLP e TR. Os dados arrolados foram apreciados com as estatísticas descritivas e a matriz de correlações de Pearson. Comparou-se o período anterior com o posterior à crise, a partir de agosto de 2008. Registrou-se que a correlação entre as taxas de juros foi elevada e positiva. Também identificou-se queda do rendimento médio e da volatilidade, em linha com a política monetária adotada para mitigar os efeitos da crise.

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