Análise semiótica de uma exposição sobre o Cosmos: o caso do Museu do Amanhã

Pedro Miguel Marques da Costa, Marcelo Borges Rocha

Resumo


Cosmos é a primeira experiência do visitante na exposição principal do Museu do Amanhã. A exposição, que acontece no interior de um domo negro, retrata a origem do Universo, evidenciando a visão de que somos feitos da mesma matéria que as estrelas, estamos em conexão com o Universo e com as nossas origens. A “Cosmos” possibilita uma experiência sensorial, poética, motivadora, apresentando-se a nós como uma totalidade evolutiva que em muito nos ultrapassa, nos abrange e nos constitui. No interior do domo, os recursos tecnológicos utilizados, desde a escolha e sequência de imagens, aos sons, cores, narração e dinâmica de organização destes recursos, transmitem a informação de uma forma clara, simples e objetiva, facilitando a compreensão da mensagem transmitida e, em simultâneo, provocando reflexão sobre diversas questões pertinentes para a vida no planeta. O objetivo deste estudo foi analisar, os recursos audiovisuais utilizados na exposição, através da análise semiótica de Vanoye e Goliot-Lété (2006). Os resultados mostram que as informações expostas destacam os impactos no planeta. As cores e sons utilizados são estratégicos para chamar a atenção dos visitantes, no sentido de sensibilizá-los sobre a importância da mudança de atitude frente a problemática ambiental.


Palavras-chave


Espaços não formais; museus; ambiente; tecnologia; semiótica.

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DOI: 10.3895/rts.v21n65.17998

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