Extensão universitária e a luta pela Reforma Agrária Popular: experiência de assessoria aos coletivos de comercialização de assentamentos de reforma agrária no estado do Rio de Janeiro
Resumo
Diante de um cenário de precarização das condições de vida e trabalho, apoio estatal ao agronegócio e desestruturação das políticas institucionais de compra de alimentos, agravado pela pandemia, diversos modelos que buscam reconfigurar a relação campo-cidade têm sido experimentados pelo Brasil. Assim, é papel também da universidade contribuir, em uma interação dialógica com os movimentos sociais, com a formulação coletiva de estratégias que busquem a consolidação dessas iniciativas. Nessa perspectiva, o artigo apresenta o projeto de extensão Campo-Cidade: fortalecendo coletivos da reforma agrária, e analisa sua atuação nos anos de 2021 e 2022, buscando compreender suas contribuições a partir de uma estratégia de Núcleos de Consumidores e seus desdobramentos, como a organização de um evento periódico de cinema e a estratégia de comercialização em feiras, a fim de promover a territorialização do MST na cidade do Rio de Janeiro e contribuir para uma formação qualificada dos estudantes.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rts.v19n58.16372
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