A mortalha de Alzira: uma insurgência contra a ordem e a razão
Resumo
Este ensaio analisa o romance-folhetim A mortalha de Alzira de Aluísio Azevedo, considerando a obra como um discurso híbrido entre as estéticas real-naturalista e a romântica, identiâcando algumas causas que teriam levado o escritor a escrever literatura folhetinesca: a desilusão com o real-naturalismo, a decepção com o advento da República e o seu projeto pedagógico ilustrado que visava não perder o leitor, ávido por narrativas rocambolescas, mas fornecer a ele. doses homeopáticas de passagens discursivas mais sóbrias, inseridas nos romances-folhetins, contribuindo para ilustrá-lo.
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