Perfil clínico e epidemiológico dos casos de tuberculose em pacientes pediátricos entre os anos de 2019 a 2021
Resumo
OBJETIVO: Analisar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes pediátricos diagnosticados com tuberculose entre os anos de 2019 a 2021.
MÉTODOS: Este é um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos a partir da consulta à base de dados do Sinan, disponibilizada pelo DATASUS. A amostra foi delimitada por pacientes de 0 a 19 anos diagnosticados com tuberculose no período de 2019 a 2021. Foram coletadas variáveis sociodemográficas e clínico-operacionais, que posteriormente foram tabuladas no Microsoft Excel. Além disso, calcularam-se indicadores epidemiológicos e operacionais conforme os parâmetros estabelecidos pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT).
RESULTADOS: A tuberculose infantil é mais comum entre jovens do sexo masculino, especialmente aqueles com idades entre 15 e 19 anos, nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Em relação aos casos anuais, em 2019 foram registrados 95.953 casos de tuberculose, dos quais 8,34% correspondiam a casos pediátricos. Em 2020, houve redução de 10% no número de casos; e, em 2021, observou-se diminuição adicional de 1,26% em relação ao ano anterior. Além disso, os dados indicam que a média do coeficiente de incidência é de 11,59 casos por 100 mil habitantes na faixa etária de até 19 anos. Por outro lado, a média do coeficiente de mortalidade por tuberculose é de 2,13 óbitos por 100 mil habitantes nesta mesma faixa etária.
CONCLUSÕES: Embora crianças e adolescentes não representem a maioria dos casos de tuberculose, eles estão em maior risco de desenvolver a forma ativa da doença após a infecção, sendo uma população vulnerável às formas mais graves.Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rbqv.v16n0.18406
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