Caracterização da qualidade de vida dos médicos de Atenção Básica de uma cidade sul-catarinense no cenário da COVID-19

Ana Beatriz Bressan Damian, Laura Nuernberg Michels, Sarah Galatto Cancillier, Eduardo Schmitt Testoni, Carla Sasso Simon, Érica da Silva Sipriano, Sarah Maria Sanders, Kristian Madeira

Resumo


OBJETIVO: Caracterizar a qualidade de vida e o perfil sociodemográfico dos médicos de atenção básica em uma cidade sul-catarinense no cenário da COVID-19.

MÉTODOS: Estudo transversal com coleta de dados primários por formulário eletrônico e abordagem quantitativa. A população estudada compreende médicos da Atenção Básica de um município sul-catarinense. Utilizou-se o questionário WHOQOL-bref e o sociodemográfico desenvolvido pelos pesquisadores como instrumentos de coleta. Os dados foram analisados através do software IBM Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). As análises descritivas foram expressas por mediana, amplitude, frequência e porcentagem. Os testes estatísticos Anova, Kruskal-Wallis, t de student, U de Mann-Whiyney e correlação de Spearman foram realizados com nível de significância α=0,05 com análise de normalidade e de resíduo quando necessários.

RESULTADOS: Participaram desse estudo 44 médicos, com média de idade de 33,27 anos, a maioria do sexo feminino e da cor branca. 29,5% possuíam especialização, desses, 58,9% em Medicina da Família e Comunidade. 56,8% possuíam outros vínculos empregatícios além da Atenção Básica. Em ordem crescente, o escore geral de qualidade de vida foi de 69,55, seguido pelo domínio psicológico (74,24), domínio relações sociais (76,97), domínio físico (77,14) e domínio meio ambiente (77,78).

CONCLUSÕES: O estudo permitiu conhecer o perfil sociodemográfico e as características da qualidade de vida dos médicos da Atenção Básica durante a pandemia da COVID-19. A qualidade de vida no escore geral foi considerada satisfatória, no entanto novas pesquisas devem ser realizadas a fim de explorar a qualidade de vida em contextos diversos, especialmente no cenário de pós-pandemia.

Palavras-chave


saúde coletiva; atenção primária; fadiga; planejamento em saúde; promoção da saúde.

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DOI: 10.3895/rbqv.v15n0.15973

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