Qualidade de vida relacionada à saúde em prematuros de muito baixo peso

Joceli Fernandes Alencastro Bettini de Albuquer Lins, Paulo Roberto Bezerra de Mello, Ageo Mário Candido da Silva, Cléa Rodrigues Leone

Resumo


OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de recém-nascidos com muito baixo peso ao nascer prematuros no primeiro ano pós-termo e o possível efeito de fatores perinatais.

MÉTODOS: Estudo de coorte com cuidadores de 89 recém-nascidos prematuros de muito baixo peso aos 8 e aos 12 meses pós-termo. A evolução dos domínios foi comparada aos 8 e aos 12 meses entre aqueles com escore aos 12 meses menor ou igual à mediana (92,26) (Grupo I) e com a maior pontuação (Grupo II). O efeito das variáveis perinatais foi avaliado por regressão de Cox nesse período.

RESULTADOS: A qualidade de vida relacionada à saúde foi classificada como boa, aumentando entre 8 e 12 meses pós-termo (escores 73,21 a 96,13). O Grupo I apresentou melhor estado de saúde e humor , pior comportamento, apetite e sono iguais. O Grupo II aumentou o estado de saúde e o humor, mantendo a qualidade do sono e o apetite e reduzindo o comportamento. Raça, vínculo na atenção ao parto, número de gestações e sexo da criança influenciaram na percepção da qualidade de vida.

CONCLUSÕES: A qualidade de vida relacionada à saúde melhorou até 12 meses após o termo. Condições de saúde, qualidade do sono, apetite e humor, evoluíram positivamente, enquanto o comportamento piorou. Sexo, vínculo assistencial e raça interferiram na percepção da qualidade de vida.


Palavras-chave


Prematuro; recém-nascido de muito baixo peso; qualidade de vida.

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DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13801

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