Qualidade de vida de acadêmicos de Ciências da Saúde durante o isolamento social na pandemia do Sars-CoV-2
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) e o medo em relação à pandemia do
Sars-CoV-2 entre acadêmicos de Ciências da Saúde em instituições de ensino
superior (IES) pública e privada, no interior do estado de Goiás.
MÉTODOS: Estudo transversal. Foram incluídos estudantes dos cursos de
Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Medicina e Nutrição, que
estavam devidamente matriculados em suas IES, acima de 18 anos, de ambos os
sexos. Para avaliação da qualidade de vida, foi o utilizado o instrumento
WHOQOL-bref (versão em português). Para análise estatística, utilizou-se o
coeficiente alfa de Cronbach, teste Shapiro-Wilk (p>0,05) e teste t para amostras
independentes (p<0,05).
RESULTADOS: A amostra foi composta por 119 participantes, destes, 83,2%
(n=99) estudavam-na IES pública, com predominância de 76,5% (n=91) estudantes
do sexo feminino. A média dos domínios de QV dos grupos de IES pública e
privada foram, respectivamente: físico 62,8 (±16,6) e 63,2 (±19,8), psicológico
56,9 (±17,7) e 52,0 (±23,9), relações sociais 61,1 (±21,0) e 57,5 (±20,9), meio
ambiente 62,6 (±12,9) e 62,5 (±16,0) e QV geral 60,9 (±13,4) e 58,8 (±16,6).
Também foi observado que 53,8% (n=64) dos participantes relataram estar muito
ou completamente receosos em relação ao coronavírus no início da pandemia.
CONCLUSÕES: O distanciamento social, o período atípico proporcionado pela
pandemia e o receio do Sars-CoV-2, geraram uma QV geral moderada em
acadêmicos de Ciências da Saúde. Os domínios mais afetados foram o psicológico
e as relações sociais.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13712
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