Densidade do funcionalismo público da administração direta municipal brasileira na perspectiva da dimensão populacional

Luci Nychai, Amália Maria Goldberg Godoy, Maria Luzia Lombat

Resumo


Apesar das recorrentes críticas ao aumento dos gastos do funcionalismo público, o Município é uma organização, e como tal depende do quadro de servidores da administração direta para poder funcionar e  atender  às  demandas  institucionais,  sociais  e  econômicas  como  Ente  Subnacional  Federativo.  A intenção deste artigo é apresentar a densidade do funcionalismo público municipal no Brasil a partir da dimensão  populacional.  A  metodologia  considerou  os  dados  de  corte  observados  para  2011  e agregados por municípios conforme o porte populacional e por grandes regiões geográficas. A análise complementar sobre o gasto com pessoal e encargos foi subsidiada pela utilização da  proxy  do Índice Firjan de Gestão Municipal para Gasto com Pessoal e das despesas municipais com pessoal do Finbra. Conforme  os  resultados,  o  gasto  com  funcionalismo  público  da  administração  direta  municipal absorveu em média 40,82% da receita corrente, sendo que apenas 7,97% dos municípios brasileiros apresentam  excelente  condição  na  gestão  do  gasto  com  pessoal,  abrangendo  principalmente  os pequenos municípios.  

Palavras-chave


Funcionalismo público municipal; Administração direta; Densidade; Dimensão populacional.

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DOI: 10.3895/rbpd.v2n1.3084

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