Justiça ambiental e território: uma análise bibliométrica sobre conflitos ambientais e cartografia social

Roni Francisco Pichetti, Luciano Félix Florit

Resumo


O presente artigo teve como objetivo analisar dados referentes à pesquisa sobre conflitos ambientais, cartografia social e justiça ambiental nos últimos dez anos. A análise centrou-se em identificar as principais referências teóricas; as temáticas fundamentais abordadas nos estudos selecionados; as metodologias utilizadas para representar conflitos ambientais por meio de cartografia social e descobrir o perfil de gênero, etnia e raça dos(as) autores(as) dos artigos analisados. Conflitos ambientais surgem por conta da defesa dos modos de vida ameaçados, e das diferentes percepções, relativas a padrões de reprodução material e simbólica. São caracterizados por conflitos pela luta e manutenção de direitos, no contexto das desigualdades ambientais. Nesse sentido, a cartografia social e as demais metodologias de mapeamento participativo vem se tornando relevantes na área das ciências humanas, por se tratar de metodologias que procuram dar visibilidade a grupos marginalizados da sociedade e escancarar diferentes visões dos conflitos ambientais. Grupos estes que ficam à margem da construção e consolidação do território brasileiro. A justiça ambiental, por sua vez, prevê superar a reprodução do modo com que são distribuídos os ônus e bônus ambientais e o cumprimento de normas e preceitos morais relacionados ao meio ambiente e ao seres vivos.


Palavras-chave


Conflitos Ambientais; Justiça Ambiental; Cartografia Social; Povos e Comunidades Tradicionais.

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DOI: 10.3895/rbpd.v14n3.17817

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