Evidenciação voluntária de capital intelectual: um estudo comparativo em empresas do novo mercado dos anos 2006 a 2008
Resumo
Algumas razões são apontadas na literatura como prioritárias para a evidenciação voluntária do Capital Intelectual. E dentre elas: prejuízos aos acionistas minoritários; comércio de informações privilegiadas; liquidez no mercado de valores; perigo para estimações imprecisas; e aumento no custo de capital. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar como as empresas brasileiras pertencentes ao Novo Mercado da BM & F BOVESPA estão divulgando de forma voluntária os elementos de capital intelectual, nos anos de 2006 a 2008 em seus relatórios da administração. O estudo é exploratório, descritivo e qualitativo com análise comparativa, adota dados de natureza secundária, e pode ser considerada uma pesquisa documental realizada por meio da técnica de análise de conteúdo. Como resultados constatou-se: 93% das empresas evidenciam algum elemento de Capital intelectual no ano de 2006, já nos anos de 2007 e 2008 esse percentual foi de 86%; na análise dos itens mais representativos constatou-se, que os elementos; Processos gerenciais destacaram-se em 2006 como elemento mais evidenciados com 87%, em 2007 (53%) e 2008 (77%), seguido do elemento Filosofia Gerencial com 73%, 30% e 20% de evidenciação nos anos de 2006, 2007 e 2008, respectivamente; quanto a categoria mais representativa, destacou-se: capital interno com 41% em 2006, 50,5% em 2007 e 46,6% em 2008; a forma de evidenciação que prevaleceu foi a narrativa segundo a codificação de Guthrie (1999); entre outros resultados. Conclui-se que no quesito comparativo entre as empresas, muitas estão dando ênfase a evidenciação, outras ainda estão num estágio embrionário, e com isso, alguns elementos de CI são mais priorizados em detrimentos de outros.
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