O silêncio sob a ótica de Marshall McLuhan

Guilherme Stromberg Guinski

Resumo


Neste artigo nos valemos das principais teorias de Marshall McLuhan para o estudo do silêncio, em especial, o silêncio da peça 4’33’’, de John Cage. Mais do que um teórico dos meios de comunicação de massa, vemos o escopo teórico de McLuhan como uma teoria da experiência mediada e, portanto, passível de aplicação nos mais diversos temas. O silêncio também é tratado de maneira diferenciada, não como ausência ou negação do som, mas de maneira positiva, como outro em relação a este. Assim, buscamos refletir sobre os conceitos de espaço acústico e visual, meios quentes e meios frios, conteúdo e “conteúdo”, o meio como mensagem e aldeia global e suas conexões à era mecânica e elétrica, bem como de que maneira podemos realizar uma leitura do silêncio a partir de tais conceitos. Dentro desta discussão, também buscamos explicar da maneira mais simples possível o escopo teórico de McLuhan, uma vez que equívocos são bastante comuns em grande parte da literatura crítica sobre o autor canadense.


Palavras-chave


Marshall McLuhan; John Cage; Silêncio

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DOI: 10.3895/rde.v14n24.17558

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