O currículo frente à insurgência decolonial: constituindo outros lugares de fala
Resumo
O presente artigo tem como propósito contribuir para as discussões curriculares, ao indicar que, à luz da teoria decolonial, o currículo pode ser conduzido a novas representações, sentidos e saberes. A decolonialidade procura reivindicar epistemologias Outras na construção de novos cânones. A partir disso, o processo de rompimento do silêncio historicamente imposto será dado à medida que estes sujeitos dominados/subalternizados passem a interrogar as teorias educacionais, como aponta Arroyo (2014). O questionamento contínuo às hegemonias epistemológicas mantidas pelos currículos culminará na construção de um novo marco que visa a constituição de outros lugares de fala na educação. É através desta reexistência no campo epistemológico, de silenciados à produtores de conhecimento, que as teorias curriculares serão confrontadas por cosmovisões Outras.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/cgt.v12n39.9465
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